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“Trabalhador na rua, João a culpa é sua”. Este foi um dos coros cantados pelos servidores da saúde de Aracaju na frente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) na manhã desta terça-feira (12), quando logo cedo trancaram a entrada da secretaria com correntes para impedir o acesso ao lugar a fim de chamar atenção do prefeito de Aracaju, João Alves, para a greve que já passa de 40 dias. Os dois principais eixos do movimento grevista são o reajuste salarial e o pagamento do salário do mês sem atraso.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, existe uma preocupação imediata porque a prefeitura não se manifestou em relação ao pagamento de junho. “Não sabemos quando sairá o pagamento e, além disso, se o vale-transporte não for depositado na conta do servidor ficará difícil trabalhar para os que estão na escala de trabalho”, adverte o presidente.
Outro cenário preocupante é que os servidores que fizeram empréstimos consignados estão recebendo cartas em casa comunicando que está com o nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). “A prefeitura desconta do servidor, mas mão está pagando ao banco”, denuncia Augusto Couto. “Estamos aguardando aqui que alguém da prefeitura se manifeste e nos atenda”.
A comissão intersindical formada por mais de 10 sindicatos chegou antes das 5 horas da manhã nesta terça-feira na Secretaria Municipal de Saúde e colocou uma corrente na porta da secretaria para evitar o acesso das pessoas. Além disso, fizeram uma corrente humana na frente para mostrar a união do movimento.
Câmara de Vereadores
Nessa segunda-feira (11), o Sintasa e outros sindicatos da saúde foram até a Câmara de Vereadores de Aracaju para que o presidente da câmara, Vinicius Porto, e o vereador Agnaldo Feitosa, líder da situação, fizesse a intermediação junto ao prefeito para negociar com as categorias. “Eles estão intermediando. Espero que consiga algo”, disse Couto.
A greve das categorias da Saúde começou no dia 1º de junho. Durante estes 42 dias de movimento a Rede de Urgência de Aracaju está funcionando com cerca de 50% da sua força de trabalho, enquanto que as demais operam em 30%. “O Hospital de Urgência (HUSE) está superlotado porque os postos não estão funcionando como poderia funcionar”, observa Augusto Couto.
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