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O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) e outros oito sindicatos da Saúde protocolaram e apresentaram documento ao presidente do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), conselheiro Clóvis Barbosa, e o conselheiro Ulices Andrade, nesta quarta-feira, 19, pela manhã, com denúncias contra a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) no âmbito da saúde, como o atraso salarial de setembro e a falta de repasse à Caixa Econômica Federal dos recolhimentos das consignações de empréstimos e mensalidades associativas dos sindicatos.
Os trabalhadores da Saúde, que estão em greve desde o dia 1º de outubro, querem o bloqueio das contas da PMA para garantir o pagamento dos salários atrasados dos trabalhadores e que se crie um calendário de pagamento para os próximos meses. Nesta quinta-feira, 20, das 7 horas às 9 horas, haverá ato na frente do Hospital Municipal Zona Norte Doutor Nestor Piva como parte do movimento grevista. Na próxima semana, a comissão da saúde deverá visitar o Ministério Público Federal a fim de buscar apoio nesta luta contra a gestão municipal.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, existe uma angústia muito grande entre os profissionais do município. “A categoria não aguenta mais passar por isso. A Saúde de Aracaju está excluída desse governo municipal que aí está. Sempre somos os últimos a receber e não temos calendário de pagamento. Por isso, viemos aqui pedir o apoio do Tribunal de Contas”, disse o líder sindical.
O TCE decidiu agendar para a tarde desta quarta-feira uma reunião com representantes da administração municipal, a fim de que o problema imediato da falta de pagamento seja sanado e não seja preciso chegar ao extremo do bloqueio judicial das contas. “Vamos convidá-los para que eles possam explicar o porquê da categoria da Saúde não ter recebido o salário de setembro. Nós sabemos que é uma administração que finda no dia 31 de dezembro. Vamos tentar uma solução para o problema e tentar discutir a possibilidade de fazer um calendário de pagamento para estas categorias. Os trabalhadores da Saúde constituem uma classe muito importante para a população, principalmente para a mais pobre. Por isso, devemos fazer um esforço maior em busca da solução para este problema”, disse o conselheiro da área de Aracaju e da Saúde do Estado, Ulices Andrade.
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