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Os servidores do Hospital Regional de Estância denunciaram à direção do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) sobre a alimentação precária que está sendo oferecida no estabelecimento. Nesta quinta-feira, 20, os diretores do sindicato foram ao local para conferir todas as denúncias.
A reclamação principal é que só havia no cardápio a opção de arroz, feijão e uma proteína como frango, mas sem salada e suco. “Coincidência ou não, hoje (quinta-feira) a empresa responsável pela alimentação liberou para a nutricionista indicar para as cozinheiras mais comida. No prato havia arroz, feijão, legumes, uma proteína e suco de caju”, disse o gerente do Sintasa, Janderson Alves, que visitou o hospital com as dirigentes Maria Auxiliadora, Maria Edita e Graziela Lima.
A direção do Sintasa quer que estas opções sejam constantes, vire rotina, e não apenas no dia que o hospital é visitado pelos líderes sindicais. E deve haver também a opção de duas proteínas para os servidores. “Há mais de um mês a segunda opção de proteína foi cortada, e no início deste mês o suco e a salada haviam sido cortados do cardápio”, relata o gerente do sindicato.
O Sintasa espera que a precariedade na alimentação no Hospital de Estância não venha se repetir. Inclusive, o relato da visita será oficializado através de um documento na Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) informando que se o fato se repetir o sindicato irá tomar as medidas cabíveis como uma possível paralisação ou até mesmo alguma iniciativa na área jurídica.
“Não queremos que aconteça como estava acontecendo de servidores terem que trazer refrigerantes e saladas da própria casa para poder se alimentar melhor”, diz Janderson Alves, acrescentando que a direção do sindicato ouviu outras reivindicações dos servidores como da falta de pagamento automático do triênio quando o servidor atinge os 3 anos de serviço, e a necessidade de um novo Acordo Coletivo.
Outro ponto que foi alvo de reclamação é que os pacientes do serviço psiquiátrico estão se instalando na mesma ala que os demais pacientes, e os mesmos auxiliares estão cuidando ao mesmo tempo dos dois tipos de pacientes. “Foi boa a criação do serviço psiquiátrico, mas é preciso que o atendimento e a instalação destes pacientes ocorram numa ala própria”, explicou o gerente do Sintasa
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