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Após a decisão de colegiado do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE) de adiar por 60 dias o prazo da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) para mudar a carga horária de 24h para 36h dos assistentes de enfermagem e condutores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a categoria decidiu durante a assembleia nesta sexta-feira (3) em não promover nenhuma greve e aproveitar este período para negociar o Acordo Coletivo com a FHS e um projeto de Lei na Assembleia Legislativa garantindo a permanência da carga de 24h, assim como acontece com os médicos e enfermeiros.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, depois da categoria conseguir o avanço das 24 horas na greve realizada no ano passado, não pode agora regredir. “Naquele tempo, o governo não consegui dar um reajuste, mas conseguimos diminuir a carga horária. Com a decisão de ter que voltar para as 36 horas, será um prejuízo grande para os servidores se isso acontecer. Por isso, o governo tem que continuar com a palavra que foi acertada na época da greve e confirmar legalmente a carga horária de 24 horas”, disse Augusto Couto, adiantando que já foi confeccionado o Acordo Coletivo e só falta marcar uma reunião com a direção da FHS para que seja negociado e assinado o acordo.
O presidente do Sindicato de Condutores de Ambulância de Sergipe (Sindiconam/SE), Adilson Melo, explica que o adiamento foi fruto de uma reunião com o conselheiro do TCE/SE, Clóvis Barbosa, na qual foi mostrado para ele que era preciso um prazo para tentar regularizar esta situação. “Agora, vamos sentar com o Governo do Estado e tentar resolver nossa questão. Primeiro, assinando o Acordo Coletivo, que já está pronto, e depois com a criação de uma Lei Estadual”, diz Adilson, otimista com a postura do governador do Estado, Jackson Barreto, que numa conversa informal, no último sábado, garantiu que iria resolver a situação dos servidores do Samu.
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