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Com o intuito de reivindicar o fim da manipulação na contabilidade pública e efetivação dos acordos com a categoria, como o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e os subsídios, além do reajuste salarial, o Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) e outros sindicatos da área, fizeram uma mobilização nesta quinta-feira (16), durante o último dia da paralisação de 48 horas, na frente do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE).
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, espera que o Governo do Estado abra a “mesa de negociação, mas não a de enrolação”. “Queremos uma negociação para dar continuidade aos assuntos que estão praticamente parados, como o Plano de Emprego e Remuneração (PER), que ainda não avançou e é um direito do trabalhador celetista, além do PCCV que tem que funcionar de verdade”, afirma Augusto. “Se o Governo não atender as nossas reivindicações nós iremos fazer greve por tempo indeterminado”.
O presidente do Sintasa explica ainda que o ato público serve para reivindicar também algumas pautas específicas dos trabalhadores do nível médio da Saúde. “Existem algumas ações judiciais que, praticamente, só quem acionou foi o Sintasa por envolver somente a nossa categoria, como a questão da variável que já saí incorporada ao salário do servidor, mas existe o retroativo que é o passivo que a Fundação Hospitalar de Saúde não pagou ainda e nós queremos cobrar isso”, explica Augusto. “Outra ação judicial é a questão dos auxiliares de enfermagem que estão no nível básico, mas que precisa ir para o nível médio”, completa.
O vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Sergipe (CTB/SE), Waldir Rodrigues, disse que o Governo do Estado usou uma manobra exonerando 3 mil cargos de comissão em dezembro porque precisava pegar um dinheiro emprestado da ordem de R$ 170 milhões que estava preso por uma questão burocrática pelo parecer do Senado Federal, mas em janeiro foram nomeados novamente os 3 mil cargos, com retroativo a 1º de dezembro. “Era para ter tomado essa atitude para colocar o Estado num patamar compatível com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele (governador) fez isso e foi possível para tomar dinheiro emprestado, mas na hora de resolver o problema do trabalhador, ele não faz porque o compromisso dele é com os aliados, não é nem com o trabalhador e nem com o povo sergipano”, afirma Waldir Rodrigues.
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