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Depois de decidir na reunião entre diretores do Sindicatos dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) e os técnicos e auxiliares de enfermagem do Hospital Regional Dr. Jessé Fontes de Estância de paralisar por 24 horas nesta quinta-feira(13), a partir das 7 horas, representantes do Sintasa fizeram uma visita surpresa na noite dessa terça-feira (11) ao hospital para constatar o que tem sido oferecido de alimentação no turno noturno, uma vez que a alimentação precária e escassa que tem sido oferecida para os servidores é o principal motivo da paralisação e também receberam mais denúncias.
Os trabalhadores reclamam da falta de opção na alimentação e também por não ser mais oferecido suco à noite. O ideal seria no almoço ou jantar ter mais de uma opção de prato principal como carne, frango ou peixe, mas atualmente o trabalhador não tem opção. Se no dia servir peixe e ele não gostar, ficará sem comer. Existe a questão também de quando é oferecido cuscuz com ovo, é apenas uma unidade de ovo, que não seria ideal na avaliação dos servidores.
Outro fato, é que no documento fixado da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) o café deveria vir acompanhado com leite, mas na visita que foi feita havia café puro e, de acordo com depoimentos dos trabalhadores, essa é uma prática normal. No almoço, já foi servido o arroz e feijão com carne de hambúrguer.
Diante do anúncio de paralisação, a coordenação do hospital procurou funcionários e contratados para fazer hora-extra nesta quinta, tentando uma manobra para desestabilizar a paralisação, mas o Sintasa confirmou a paralisação e o ato na frente do hospital, a partir das 7 horas.
Condições ruins
Além da alimentação, os trabalhadores sofrem com a falta de condições de trabalho. Foi detectado a falta de tensiômetro, estetoscópio, havia apenas um termômetro e pouco gelco. E sempre tem faltado seringa para insulina. A lavagem dos lençóis está comprometida porque segundo alguns trabalhadores houve algum problema entre a empresa terceirizada responsável e a gestão.
O “Estar”, local para descanso dos servidores, não é o ideal. Faltam colchões e beliches, tem buraco na parede, não há quantidade suficiente de armários visto que alguns pertencentes já foram roubados de funcionários por não ter onde guardar com segurança. E na ala azul há denúncia que um ar-condicionado para os pacientes não funciona. O “Estar” dos médicos está numa situação melhor porque eles mesmo compraram alguns objetos para terem mais qualidade no descanso.
Os trabalhadores reclamam ainda da falta de coerência em relação na hora que eles vão fazer a dobra de trabalho para completar o número de horas corretas no mês. É que da forma que está há muitos trabalhadores no fim de semana à noite para a demanda pequena, enquanto durante a semana existe uma grande demanda, daí o ideal seria fazer uma reorganização de horário.
Além de colher muitas denúncias, o Sintasa, através do departamento jurídico com o advogado Adalício Morbeck, sanou algumas dúvidas dos trabalhadores, como dos técnicos de laboratórios que estão dois meses sem receber. Houve ainda a divulgação do I Simpósio da Saúde que irá acontecer no dia 24 de agosto deste ano, às 8 horas, no auditório do Sindicato dos Bancários.Servidores do Hospital de Estância farão quinta-feira paralisação de 24h
10/08/2015 14:03:57 em Rede Estadual
Os auxiliares e técnicos de enfermagem, além do pessoal do setor administrativo, do Hospital Regional Dr. Jessé Fontes de Estância irão fazer uma paralisação de 24 horas, nesta quinta-feira (13), por conta da alimentação de má qualidade e escassa que tem sido oferecida para os servidores. A decisão foi tomada na manhã desta segunda-feira (10) durante reunião entre os trabalhadores e os diretores do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa).
A reclamação em relação a alimentação é geral, tanto do pessoal do turno vespertino como noturno. Eles reclamam que cortaram o suco e o pão oferecido é seco, sem nenhum complemento, sem contar que muitas vezes quando é fornecida salsicha a aparência não é boa, com tons esverdeados, além de muitos trabalhadores constatarem almôndegas estragadas. “Quem sofre mais ainda são aqueles trabalhadores da noite, que tem que suportar esse período só com pão seco”, reclama um servidor que não quis ser identificado.
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