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Os técnicos e auxiliares de enfermagem e os profissionais do setor administrativo do Hospital Regional Dr. Jessé Fontes de Estância realizaram uma paralisação de 24 horas nesta quinta-feira (13) para reivindicar melhorias na qualidade e quantidade da alimentação no local. Durante todo o dia, cerca de 70% do pessoal ficou paralisado munido de faixas na frente do hospital. A gestão do hospital esboçou negociar, mas não quis assinar um documento se comprometendo a melhorar os serviços de alimentação. E como retaliação mandou lavar a calçada do hospital, local de reunião dos paralisados, forçando indiretamente a se retirarem do local coberto e ficarem propensos a se molharem na chuva por conta do tempo nublado.
A paralisação dos servidores começou às 7 horas da manhã desta quinta-feira e contou com o apoio do Sintasa, através dos diretores e do presidente Augusto Couto, que foi convidado a se reunir com a superintendente do hospital, Luciana Carvalho. A gestora tentou mostrar que desde a quarta-feira houve melhoras na alimentação, cuja empresa fornecedora é a “M. S. HARB”, com o retorno do fornecimento de suco, café com leite, e duas opções de pratos durante o almoço, como lasanha ou carne, apesar do sindicato argumentar que lasanha deveria ser prato acompanhante e não como opção de principal. Diante disso, a superintende solicitou o fim da paralisação, mas o Sintasa só concordaria caso a gestora assinasse um documento garantindo que a boa alimentação continuaria a ser servida como rotina do hospital e não apenas neste dia pontual, contudo, Luciana Carvalho não aceitou a contraproposta alegando que a responsabilidade seria da empresa terceirizada e não da gestão.
“O que deu a entender é que a empresa terceirizada tem mais poder do que a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) já que a superintendente do hospital não pode garantir a continuidade do bom fornecimento da alimentação”, observou o presidente do Sintasa, Augusto Couto.
Como não houve um acordo, os profissionais da Saúde continuaram a paralisação juntamente com os representantes do Sintasa durante todo o dia. Contudo, no meio da tarde, a superintendente Luciana Carvalho num ato suspeito, mandou uma empresa terceirada de limpeza, lavar a calçada do hospital, justamente no local coberto onde os servidores estavam acampados. Sem muita alternativa, eles tiveram que ficar num local descoberto sujeitos a se molharem na chuva por conta do tempo nublado. “Não temos dúvidas que a superintendente mandou fazer isso de propósito demonstrando uma falta de sensibilidade humana e capacidade de negociação”, disse o gerente do Sintasa, Janderson Alves.
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