Sintasa sofre com ditadura da gestão do Hospital de Estância e marca paralisação

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A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) foi impedida de entrar no Hospital Regional Dr. Jessé Fontes de Estância para fazer uma assembleia com a categoria nesta quarta-feira (19) para saber dos anseios dos servidores e apresentar a situação da falta do Acordo Coletivo do Trabalho. Diante disso, foi marcada uma paralisação de 24 horas dos técnicos e auxiliares de enfermagem, além do nível médio da administração do estabelecimento, para a próxima terça-feira, dia 25 de agosto.

“Foi um absurdo o que aconteceu em Estância. Sempre tivemos acesso em todos os hospitais do estado, mas a superintendente do Hospital de Estância, Luciana Carvalho, nos impediu de entrar no hospital, fazer a assembleia, e nem deixou que eu, que além de ser presidente do Sintasa, faço parte do Conselho Estadual de Saúde, visitar o local. Ela alegou que o impedimento era para não contaminássemos os pacientes e a mando da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). Porém, como uma fundação que presta serviço ao Governo do Estado, que é comandado por um governador do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) pode aceitar um ato de ditadura como esse? Será que estamos regredindo para a ditadura?”, disse Augusto Couto, presidente do Sintasa, pedindo uma posição do secretário de Estado da Saúde, Zezinho Sobral.

Na avaliação do presidente Augusto Couto, a situação dos servidores da FHS é grave porque não receberam o reajuste e não há diálogo para acertar o Acordo Coletivo. “Estaremos fazendo essa paralisação para tentar chamar atenção do poder público sobre a nossa situação, que não é somente dos profissionais do nível médio, mas de todos da Saúde. Por isso, iremos convocar os outros sindicatos da Saúde para lutar por essa causa”, disse o líder sindical.

A ação negativa da superintendente ocorre depois da paralisação da categoria no dia 13 de agosto por conta da má qualidade e quantidade da alimentação fornecida aos servidores. Na ocasião, a superintendente mandou no meio da tarde funcionários de uma empresa terceirizada lavar a calçada do hospital, local onde estavam os servidores paralisados, para tentar atrapalhar o movimento sindical. Ela queria que a paralisação fosse encerrada, alegando que o problema com a alimentação foi resolvida, mas o Sintasa recebeu novas denúncias afirmando que os cortes retornaram, como de suco para os trabalhadores.


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