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O movimento intersindical dos trabalhadores do serviço público do estado realizou uma paralisação de 24 horas e uma mobilização na frente do Palácio de Despachos, nesta terça-feira (2), e contou com a participação de 20 sindicatos e três centrais sindicais. Na ocasião, o movimento deu um prazo ao governador em exercício Belivaldo Chagas até o dia 11 de setembro para tomar uma decisão sobre as pautas específicas que giram em torno da implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), Reajuste Salarial e os subsídios para as categorias que estão com pendências. Caso não haja uma reposta, há indicativo de greve para os dias 22, 23 e 24 de setembro de todos os trabalhadores com representações no movimento.
Na avaliação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, a paralisação desta terça-feira é a continuação de um movimento unificado e que está a cada dia mais fortalecido. “Este movimento organizado é para mostrar ao Governo do Estado que nós não estamos parados, mas buscando constantemente os nossos direitos. O governo tem que respeitar e dar o nosso reajuste dignamente e assinar o Acordo Coletivo porque estamos com uma pendência de três anos”, disse o líder sindical. “Além disso, temos várias situações envolvendo a nossa categoria, como a falta do pagamento dos reflexos da incorporação das variáveis da FHS e ainda queremos a imediata implementação do PCCV que é uma busca não apenas do Sintasa, mas de todos do movimento sindical”.
De acordo com o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza, não é aceitável o governo empurrar com a barriga as reivindicações dos servidores, como acordos firmados no ano passado e que até agora não foram cumpridos, além da reposição salarial. “De 2012 pra cá, o governo só concedeu recomposição referente a 12 meses. Nós estamos acumulando 24 meses de perda salarial frente à inflação. Isso é inaceitável!”, reclama Pedroza, reforçando a possibilidade de todas as categorias pararem suas atividades de 22 a 24 deste mês. “As categorias estão mobilizadas e vamos dar continuidade nesse processo durante o mês de setembro”.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil, Sergipe (CTB/SE), Edval Góes, argumenta que o governo vem afirmando que não tem condições de reajustar o salário dos trabalhadores, apesar de que não seria nem ganho real de salário, mas uma correção da inflação. “Então, é importante fazermos essas mobilizações, conscientizar a sociedade sergipana e cobrar do governo para que se resolva definitivamente esta dívida que tem com os trabalhadores do serviço público”, afirma Edval, acrescentando que a união de todos tem sido fundamental.
Os 23 sindicatos mobilizados são Sintasa, Seese, Sindifisco, Sintrase, Sinpol, Adepol, Sindimed, Sinter/SE, Sindinutrise, Sindijor, Sinditic, Sterts, Sindasse, Sindisan, Sinpsi, Sintradispense, Senge, Sindiconam, Sintese, e Sindjus, além das centrais CTB, NCS e CUT.
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