Lagarto: Sintasa intermedia reunião entre comissão de trabalhadores e FHS

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O diretor geral da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Hans Lobo, deu um prazo de 20 dias para passar as primeiras informações sobre como ficará o destino dos atuais trabalhadores do Hospital Regional Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro, em Lagarto. Este foi o resultado da reunião entre o diretor, o Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) e representantes da comissão de trabalhadores do hospital, que ocorreu nessa quarta-feira (9), na sede da FHS.

O impasse da classe trabalhadora deu-se pelo fato de que, no ano passado, o Governo do Estado fez a doação do hospital para a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e esta caminha no processo de transição de gestão para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Até sexta-feira (11), a Ebserh estará fazendo o dimensionamento estrutural, de equipe e de trabalho no hospital, e a partir do resultado dessa avaliação que será encaminhada para a fundação e para a UFS é que será tomada as decisões em relação as providências sobre as equipes que irão compor o quadro do hospital sob o comando da Ebserh.

“Nós faremos aquilo que for melhor para os funcionários. Os que puderem ficar e for do interesse da UFS e da Ebserh não haverá problema. E aqueles que quiserem vir para Aracaju ou ir para outras regionais que também precise de pessoal, iremos aceitar de bom coração”, esclareceu Hans Lobo, mostrando a intenção da FHS, caso o destino dos trabalhadores dependesse só da fundação.

De acordo com o presidente do Sintasa, Augusto Couto, os trabalhadores do hospital estão angustiados em relação à permanência deles ou não depois que a Ebserh assumir o hospital. “Foi importante o diretor Hans esclarecer muitos pontos aos trabalhadores que estavam em dúvida. Por isso, fizemos questão que visitássemos a FHS com uma comissão de trabalhadores para que possa também acompanhar todo o processo”, disse Couto. “O que queremos é transparência. Esperamos que no decorrer destes dias, a fundação dê mais esclarecimentos sobre a federalização”.

O trabalhador do hospital e um dos representantes da comissão, Jucélio Ferreira, achou importante a reunião com a FHS e com o Sintasa. “Estamos um pouco menos angustiados porque diante do que foi relatado pelo desenrolar do processo da federalização deixa mais claro o interesse de haver um diálogo mais construtivo a respeito do assunto”, disse Jucélio. “Vamos aguardar a resposta do diretor (Hans Lobo) para nos reunir novamente e ver quais são os trâmites que a gente pode iniciar”, completou.

O Sintasa não vem de agora tentando costurar uma negociação entre os responsáveis pelo hospital com o trabalhadores. Em dezembro de 2014, logo que houve a assinatura da doação, o sindicato buscou receber um posicionamento, conforme relato da matéria de arquivo da época.


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