Movimento intersindical define planejamento para os três dias de greve

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O Movimento Intersindical dos Trabalhadores do Serviço Público do Estado definiu a programação dos três dias de greves que todas as categorias participaram entre os dias 22 e 24 de setembro como forma de chamar atenção do Governo do Estado para um diálogo, já que acabou o prazo até 11 de setembro dado pelo movimento para uma posição do governo. Caso a greve temporária não surta o efeito desejado, haverá a possibilidade de greve por tempo indeterminado. Estas foram as decisões tomadas na reunião entre os sindicatos nesta terça-feira (15), na sede da CUT.

“Nós fizemos algumas paralisações e mobilizações pedindo ao Governo do Estado para dialogar com as categorias e isso não foi feito. Demos um prazo até o dia 11 de setembro e chegou a data e não houve nenhuma conversa. Então, tivemos que programar essa greve de três dias para ver se agora sim teremos uma abertura na negociação com o governador do Estado”, explicou Augusto Couto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) e um dos componentes da liderança do movimento.

De acordo com o resultado da reunião, ficou agendado que a greve começará no dia 22 de setembro. Às 7 horas, haverá uma mobilização na frente da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), e às 8h, as categorias farão uma caminhada até o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), onde ficarão concentrados até às 12 horas.

No dia 23 de setembro, cada categoria fará suas mobilizações específicas e lutarão pelas suas pautas diferenciadas. No caso do Sintasa, a concentração será das 7h às 10h, no Hospital Regional José Franco Sobrinho em Nossa Senhora do Socorro. Por fim, no dia 24 de setembro, às 14 horas, todas as classes estarão reunidas no Parque da Sementeira, onde farão uma caminhada com direção ao Palácio dos Despachos.

Os 20 sindicatos mobilizados são Sintasa, Seese, Sindifisco, Sintrase, Sinpol, Adepol, Sindimed, Sinter/SE, Sindinutrise, Sindijor, Sinditic, Sterts, Sindasse, Sindisan, Sinpsi, Sintradispense, Senge, Sindiconam, Sintese, e Sindjus, além das centrais CTB, NCS e CUT.


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